Do julgamento
Ao dar uma vista de olhos por alguns sites que gosto de visitar deparei com esta história no site
de Paulo Coelho que achei uma delícia, não resisti a transcrevê-la. Diz assim:
de Paulo Coelho que achei uma delícia, não resisti a transcrevê-la. Diz assim:
"Um dos monges do mosteiro de Sceta cometeu uma falta grave, e chamaram o ermitão mais sábio para que pudesse julgá-lo.
O ermitão se recusou, mas insistiram tanto, que ele terminou por ir. Antes, porém, pegou um balde, e furou-o em várias partes. Depois, encheu o balde de areia e se encaminhou para o convento. O superior, ao vê-lo entrar, perguntou o que era aquilo.
“Vim julgar meu próximo”, disse o ermitão. “Meus pecados estão escorrendo detrás de mim, como a areia escorre deste balde. Mas, como não olho para trás, e não me dou conta dos meus próprios pecados, fui chamado para julgar meu próximo!”. Os monges desistiram da punição na mesma hora. "
Postado por Paulo Coelho em 14 de julho de 2010 às 00:12Furemos e enchamos de areia também nós o balde sempre que formos em julgamento de alguém...

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